O directo na televisão foi-lhe fatal. Robótica e estandardizada, despida dos acessórios da engenharia de voz, pouco sobrou para além da dança do ventre mecanizada. O público, caninamente, rendeu-se-lhe, obediente às regras do jogo, que mandam fruir a festa.
4 comments:
É cego? Ou não joga este jogo?
o ventre? mais alguém viu o dito a não ser os que levaram a capa do último cd?
e depois... como ignorar que a maioria destes "produtos comerciais-musicais" são apenas reedições mais ou menos sofisticadas dos mili vanilli?
Ao comentador anónimo
Nem será preciso ir à Turquia entusiasmar-se a ver dançar Sibel Baris, bastará passar uma noite num dos atabafados cafés de Marraquexe e perceberá o que eu quis dizer.Ou tem pouco mundo, ou talvez ainda não tenha idade suficiente para algo mais genuíno do que os exercícios de palco da simpática colombiana.
Caro Rui Martins
Entendeu bem o meu ponto de vista,já que estes produtos comerciais-musicais "pronto-a-usar" deixam-nos assim uma sensação de sorvete de limão - refrescam, mas o efeito passa depressa. Rendem é milhões!
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