Como sempre, a ministra desvaloriza os números, amarrota-os na irrelevância da parte face ao todo, rejubila com a fabricada diminuição (?) de incidências, passa à frente. No terreno, fica o dia-a-dia amargurado de milhares de professores sujeitos à humilhação diária da desobediência, do insulto, da ameaça verbal, da agressão física. Para além dos militares e das forças policiais e militarizadas, dos seguranças profissionais e dos mafiosos encartados, que outros profissionais além dos professores enfrentam o dia de trabalho com risco real da própria segurança física? Enquanto não houver uma corajosa resposta a esta pergunta, não me venham com tretas de avaliação dos professores.
* ou de como 300 casos em 2007 são 300 razões para pedir contas ao governo.
1 comment:
Os números enganam, tanto os da Escola Segura como os do SOS Professor. O que não engana é o sintoma de mal-estar que grassa no ensino básico em Portugal...
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