Na AR, a ministra da educação gozou com os eleitos pelo povo, fechando-se em copas sobre as mais polémicas questões da avaliação de professores. Dado que o povo deu a maioria ao PS, presume-se que a maioria do povo se tenha sentido respeitado e confortável com o seu olímpico silêncio.
Sendo pragmáticos, para quê gastar tempo, e dinheiro dos contribuintes, chamando a senhora à AR? O que ela diz, ou já não corresponde à verdade, ou passará a não ser verdadeiro à primeira oportunidade, logo, pode evitar-se o ruído que tais declarações representam.
Entretanto, chocam-se os ingénuos com o vídeo da professora a ser fisicamente pressionada por uma aluna telemoveldependente. Pois bem, situações destas são mais do que frequentes nas escolas, não transpiram é para o exterior, por vergonha dos docentes, e porque o eduquês recomenda que se mantenha o assunto entre as paredes da "alcova" escolar. O que acontecerá quando testemunhos destes passarem a ser elementos a ter em conta na avaliação de alunos e de professores?
2 comments:
Assim se explica que muitos destes jovens que têm comportamentos deste género se tornem em autênticos deliquentes no futuro. Quando o não são já!!!
Penas exemplares é o que se exige!!!
Ok, por breves momentos, já pensaram que a professora podia - simplesmente - ter mandado a aluna ir ouvir música para outro sítio?
Bom, mas independentemente disso, aquele vídeo é uma vergonha e a sociedade está a criar trombadinhas aos molhos (e os que não são trombadinhas, são um bandinho de putos mimados cujo objectivo na vida é serem sustentados eternamente pelos pais). Por isso, não se pense que estou a defender a atitude daquela criaturinha dependente de telemóveis.
Pessoalmente, não tenho nada contra os trombadinhas aos molhos, afinal todos precisamos de ter alguém que nos sirva quando vamos ao MacDonalds comer um hamburger. É - digamos assim - uma nova oportunidade :)
Relativamente à questão deste assunto ser resolvido dentro da escola, a D. Milú esqueceu-se de um detalhe, quando um assunto ultrapassa as fronteiras de uma escola e se transforma numa questão de domínio público todos têm o direito de saber como é que vai ser resolvido, não é varrer a porcaria para debaixo do tapete (que aliás no caso desta Ministra, já nem há tapete, só há porcaria) e esperar que o deixa-andar resolva as coisas.
Isto é "broken windows", ou se age e se consertam as pequenas "janelas" que estão partidas, ou no longo prazo temos um quarteirão inteiro a parecer-se com Bagdad em dia de bombardeamento.
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