No discurso oficial, e na letra da lei, o ME considera incompatível a categoria de professor titular com qualquer forma de mobilidade, nomeadamente requisição para desempenho de funções nos organismos do ministério da 5 de Outubro, mas... Este pequeno "incómodo", que uma lei pensada para poupar dinheiro e vender uma imagem de rigor, exigência e eficiência não acautelou, em tempo, num ministério carregado de professores requisitados, foi rápida e ladinamente resolvido pela intelligentsia que Maria de Lurdes Rodrigues comanda: em segredo, os professores titulares mantêm-se em funções no ME, já não como requisitados, mas de empréstimo, a tempo parcial. No segredo das alcatifas dos gabinetes ficam as horas que estes professores de topo darão ao ME e à escola, o estatuto que terão, como titulares emprestados e, mais importante, que mais-valia representam eles para as escolas a que foram obrigados a regressar, quais fantasmas paraquedistas. É esta a seriedade do ME e deste governo.
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