... os "esforçados" apoiantes de Soares, quando da sua desastrada tentativa de regressar a Belém, desapareceram de cena com uma rapidez assombrosa, após a humilhação do velho político nas urnas. Nem estrebucharam, quando, meses volvidos, era notório que o governo se rendia ao Presidente Cavaco. Soares perdeu os seus galos de combate, pelo menos na blogosfera e nas palavras escritas. Estive em três ou quatro situações públicas com Soares, todas associadas à Fundação que tem o seu nome, e quem por lá circulava eram os mesmos de sempre, de antes da aventura presidencial. O velho político morreu na blogosfera, nos jornais, até nos recantos do poder em exercício, sempre que deles poderia ser excluído. Agora, fica à porta da nacional comemoração da efeméride europeia. Compreende-se este esquecimento, se inserido no rescaldo da sua patética e desconfortável candidatura presidencial. Mas que custa aceitá-lo, isso custa, dando, infelizmente, razão àqueles que, como eu, lastimaram a tristeza daquela desastrosa campanha presidencial.
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