Apesar do crescendo de autoritarismo, da perigosa acumulação de poderes no novo "botas" (neste caso Adidas) de São Bento, das muitas mentiras e vídeos (também pode ler-se propaganda), mesmo os resultados oficiais são sempre pífios. Olhamos para o desemprego crescente, para a balbúrdia na educação e na saúde, para os mais do que duvidosos indicadores de crescimento económico num país que está a desmantelar a administração pública, sem ser capaz de criar um tecido empresarial saudável e renovado, e perguntamo-nos se o cancro que nos mina tem cura com esta maioria absoluta, ou se não passa esta de um paliativo cruel. Se este ano é decisivo para o doente terminal em que este país se tornou, os sinais não são nada animadores. Excepto para aqueles que, do governo ao PS, estão a governar-se, como abutres para quem o cadáver é o melhor dos acepipes. Sobre as fortes "motivações" de algumas figuras do regime, o exemplo das palavras do ministro Mário Lino sobre a Ota é esclarecedor - trata-se de um "compromisso pessoal". Não duvidamos, gostávamos era de saber as verdadeiras razões de tal compromisso.
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