Para os contentinhos com a saída de Maria de Lurdes Rodrigues do ME (e não se contesta que essa saída era absolutamente inevitável), o balde de água morna que a escolha da autora de livros juvenis para a substituir representou gelou rapidamente com a nomeação dos dois ajudantes que Sócrates lhe arranjou.
João da Mata é o homem de mão de Maria de Lurdes Rodrigues desde os velhinhos tempos do OCES, de onde saltou promovido a gente com a também promovida chefe. Daí a director geral das estatísticas do ME foi um sopro, ou não lhe fossem reconhecidos prestimosos serviços como cão de fila da senhora. Conhecem-se os "dinâmicos" contornos da dedicação aos números da educação que a cinzenta personagem personificou no consulado da agora "defunta" ministra, a ele se devendo a imaginativa engenharia do sucesso das políticas socráticas para o sector, para só se falar no mais público.
Alexandre Ventura, por seu lado, foi o pressuroso responsável pela cobertura institucional das estruturas "independentes" do ME à encenação do sucesso das políticas educativas de Maria de Lurdes Rodrigues, sucesso tão imaginativamente criado e exposto às massas pelo agora colega de equipa.
Tudo bons rapazes, como se comprova, pelo que não é preciso ser bruxo para perceber que, no que à educação diz respeito, vai valer tudo, para ficar tudo cada vez mais na mesma.
E viva o PS, e os seus governos!