Não gostaria de ter que concordar com Marques Mendes nesta questão, mas qualquer programa eleitoral depende de quem venha a concretizá-lo. O compromisso de verdade do PSD não foge à regra. Mais do que aquilo a que nele se compromete o PSD, importaria saber em quem MFL pensa para serem os ministros das diferentes pastas. Assim, é só conversa. Boa conversa, conversa séria, sem dúvida, bem direccionada para as áreas mais castigadas pela desastrosa governação de Sócrates, mas, apesar das boas intenções enunciadas, fica-se por uma inteligente estratégia de ataque aos pontos fracos da actual governação, não inviabilizando a possibilidade de um eventual "casamento" pós-eleitoral com o PS. As coisas são o que são, e ainda não foi desta que se virou a mesa, ou, dizendo de outra forma, que se apresentou um compromisso COM a verdade.Friday, August 28, 2009
Compromisso de verdade do PSD (II) - do que se diz ao que se faz
Não gostaria de ter que concordar com Marques Mendes nesta questão, mas qualquer programa eleitoral depende de quem venha a concretizá-lo. O compromisso de verdade do PSD não foge à regra. Mais do que aquilo a que nele se compromete o PSD, importaria saber em quem MFL pensa para serem os ministros das diferentes pastas. Assim, é só conversa. Boa conversa, conversa séria, sem dúvida, bem direccionada para as áreas mais castigadas pela desastrosa governação de Sócrates, mas, apesar das boas intenções enunciadas, fica-se por uma inteligente estratégia de ataque aos pontos fracos da actual governação, não inviabilizando a possibilidade de um eventual "casamento" pós-eleitoral com o PS. As coisas são o que são, e ainda não foi desta que se virou a mesa, ou, dizendo de outra forma, que se apresentou um compromisso COM a verdade.
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1 comment:
Caro Crack, subescrevo a sua opinião. Disse-o antes do programa do PSD ter sido divulgado.Foram estas as minhas palavras:"E não seria bom ficarmos a saber antecipadamente quem seriam os ministros caso o PSD viesse a ganhar as eleições? Julgo que mais do que letras pretas em papel branco, o carácter e provas dadas por aqueles que nos iriam governar traria mais credibilidade (ou não!) ao programa, não acham? Poder-se-ia chamar a isto “propaganda Ministerial”? Eu acho que não. A meu ver clarificar-se-iam muitas coisas.".
Mas, mais uma vez, a lógica partidária, que é,sobretudo, uma lógica de poder, funcionou. Caso MFL divulgasse o seu governo sombra, correria o risco de se vir a afirmar que ela só ganhou as eleições porque...e não pelo seu próprio mérito. Em meu entender, MFL pretende reafirmar, perante o seu próprio partido, a sua "inquestionável" liderança.Portugal vem depois.Para nosso mal. São os políticos que temos. Como muito bem diz "ainda não foi desta que se virou a mesa" É preciso muita integridade para isso e estar na política com sentido de serviço.Quem está?
Abraço
Lucinda Fialho
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