Este Verão do nosso descontentamento vai pródigo em fitas violentas - quase em sessões contínuas, tivemos o assalto ao BES, com snipers, reféns, mortos e tudo; o assalto à bomba da carrinha de valores, empregando técnicas policiais; o assalto à mão armada a mais uma (a 4ª) bomba de gasolina, destaques terríveis no quotidiano de criminalidade violenta, que, tal como o Toyota, veio para ficar. Não nos admiremos, pois, se este passar a ser o aspecto e o equipamento do futuro vizinho do lado. Se não tomarmos conta de nós, ninguém toma, não é verdade? Até, porque no socrático reino do faz de conta, o aumento da criminalidade violenta é falso e resulta, apenas, do descarado e mal-intencionado aproveitamento que os média ao serviço da oposição fazem das naturais contingências sócio-policiais dos mais desfavorecidos. Não acreditam? Perguntem à Fernanda Câncio.
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