Não percebo o reboliço criado com a recusa de Manuela Ferreira Leite a comparecer na festa do Pontal. Menos percebo as leituras algo psicanalíticas com que alguns gurus tentam explicar a decisão da senhora. Mas será que ainda custa perceber que MFL pertence a uma estirpe que não alinha naqueles populismos fáceis que os média nos têm feito crer serem a essência e o motor das sociedades modernas?
Porque a coisa pública não é, propriamente, um rodopiante carrossel de momentos televisivos grandiosamente encenados, não seria nada mau que o exemplo de MFL servisse para demonstrar que ainda existe gente assim, e que é necessária, para devolver alguma da credibilidade perdida à actividade política. Só que, vistas as reacções (mesmo descontado o oportunismo político), percebemos que esta lição está ainda fora de tempo. Infelizmente, o tempo lhe dará razão, demasiado tarde.
1 comment:
Thank you ffor sharing this
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