A noite do referendo nas televisões trouxe-nos coisas espantosas. Percebemos que pouco mais de metade, de menos de metade dos eleitores, representam a inequívoca vontade do povo português. Ficámos a saber que o PS obteve mais uma grande vitória, e que as oposições continuam o seu ciclo de derrotas. Comprovámos que o ministro da saúde não abre o jogo das golpadas que se preparam, ou não está por dentro das jogadas. Sugeriram-nos que a estrondosa derrota da Igreja Católica deveria ter consequências (talvez umas fogueiras, quem sabe!). Até percebemos que, finalmente, demos o passo de gigante, que nos separava da modernidade. Será que agora poderemos falar de outra coisa? É que já não há pachorra!
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