Cosa nostra.
«Por meio da morte ou da doença, da pobreza ou da voz do dever, cada um de nós é forçado a aprender que o mundo não foi feito para nós e que, não importa quão belas as coisas que almejamos, o destino pode, não obstante, proibi-las.» Bertrand Russell
Saturday, January 24, 2009
Os ingleses queriam investigar Sócrates, mas as autoridades portuguesas "cortaram-se"!!!
Quem não deve não teme? Ou estarão os acólitos a ser mais papistas que o Papa?
Estando Sócrates tão inocente como diz estar, a investigação só pode seguir dentro de momentos!
Thursday, January 22, 2009
Boa noite
«Sin jamás habernos visto
nos reconocimos;
y nuestras huellas fueron parejas,
y nuestras sangres forjaron hijos,
lloramos juntos nuestras tristezas,
juntos supimos de soles limpios,
y hoy,
sentados frente a frente,
nos miramos,
sin saber qué decirnos. »
Maybel Lebron
nos reconocimos;
y nuestras huellas fueron parejas,
y nuestras sangres forjaron hijos,
lloramos juntos nuestras tristezas,
juntos supimos de soles limpios,
y hoy,
sentados frente a frente,
nos miramos,
sin saber qué decirnos. »
Maybel Lebron
Obama fiel ao seu estilo
O primeiro dia de Obama na sala oval foi de trabalho, cumprindo promessas de campanha, sem pensar sequer em dar-se ao trabalho de apagar as marcas físicas da presença do seu antecessor. "Exactamente" como o típico governante em Portugal - primeiro há que ambientar-se ao novo estatuto e a mudar o décor do poder a que ascendeu, só depois começa a pensar nos deveres do cargo. Diferentes estilos, que fazem também toda a diferença!
Wednesday, January 21, 2009
Obama's Inaugural Address
«For everywhere we look, there is work to be done. The state of the economy calls for action, bold and swift, and we will act — not only to create new jobs, but to lay a new foundation for growth. We will build the roads and bridges, the electric grids and digital lines that feed our commerce and bind us together. We will restore science to its rightful place, and wield technology's wonders to raise health care's quality and lower its cost. We will harness the sun and the winds and the soil to fuel our cars and run our factories. And we will transform our schools and colleges and universities to meet the demands of a new age. All this we can do. And all this we will do.
Our challenges may be new. The instruments with which we meet them may be new. But those values upon which our success depends — hard work and honesty, courage and fair play, tolerance and curiosity, loyalty and patriotism — these things are old. These things are true. They have been the quiet force of progress throughout our history. What is demanded then is a return to these truths. What is required of us now is a new era of responsibility — a recognition, on the part of every American, that we have duties to ourselves, our nation, and the world, duties that we do not grudgingly accept but rather seize gladly, firm in the knowledge that there is nothing so satisfying to the spirit, so defining of our character, than giving our all to a difficult task. »
A "capelinha" dos nossos observadores/comentadores classificou o discurso de Obama como fraco. Seriam estes senhores capazes de nos dizer quantos líderes europeus fariam um discurso assim na tomada de posse?
E por falar na administração Obama...
... a nova Secretária de Estado, Hillary Clinton, parece ter-se apercebido da dimensão ciclópica da tarefa que a espera, perante o ar "bem te avisei" do marido. Consta que durante as cerimónias de posse em Washington, Bill Clinton terá estado muito atento às novas estagiárias, mas quem lhe pode levar a mal? No estado em que o mundo está, a Senhora Secretária de Estado dificilmente arranjará agenda para ele!
O novo estilo da administração Obama?
O chefe de gabinete do Presidente Obama, Rahm Emmanuel, faz este gesto após a cerimónia de investidura. Não se conhecendo o(s) destinatário(s), podemos imaginar que estivesse a cumprimentar, neste estilo descontraído e bem-humorado, adversários políticos vencidos. Se em tempos de crise o gesto pode ser tudo, este não deixa de se constituir como uma lufada de ar fresco.
Tuesday, January 20, 2009
Boa noite
«Dime que he de ver la mar,
que en la mar he de quererte.
Compañera,
dime que sí.
Dime que he de ver el viento,
que en el viento he de quererte.
Marinera,
dime que sí.»
Rafael Alberti
que en la mar he de quererte.
Compañera,
dime que sí.
Dime que he de ver el viento,
que en el viento he de quererte.
Marinera,
dime que sí.»
Rafael Alberti
Greve de Professores
A guerra dos números da adesão é sempre a mesma, enquanto os problemas da educação se escondem atrás destas cortinas de fumo, que tão bem servem o governo e os sindicatos. Entretanto, os aprendentes aprendem cada vez menos, a ignorância embrulha-se em números de sucesso virtual e o vazio de política educativa disfarça-se com a arrogância da propaganda à velocidade do sound bite.
Monday, January 19, 2009
Thursday, January 15, 2009
Wednesday, January 14, 2009
(In)Sensibilidade e bom senso
Bom senso do Cardeal Patriarca, a dizer às portuguesas o que sabem muito bem milhares (milhões?) de mulheres por esse mundo fora - o casamento com muçulmanos pode ser uma carga de trabalhos, fortemente agravada quando as esposas não sejam originalmente da mesma religião. Exaltadas com o desplante do patriarca, as virgens do costume rasgaram as vestes e guincharam de revolta, tudo em nome do açaimo que exigem aplicar em qualquer representante católico. Nem é preciso recordar que são exactamente as mesmas virgens que lançam petições a favor de mulheres mortas, ou condenadas à delapidação por maridos muçulmanos. Solidariedade muito selectiva, a desta gente.
Thursday, January 08, 2009
(De) Bate
A Senhora sacrifica-se a debater, o rapaz não quer.
Sabendo-se que o maroto "papa" entrevistas como um guloso come rebuçados, parece que só podemos admirar a cortesia que o engenheiro de São Bento demonstra pelas dificuldades comunicacionais da senhora da Lapa. É bonito, o respeitinho. Dizem as más línguas que São Caetano deveria agradecer, e aproveitar o tempo para ir treinando. Será?
Frio
Outra descoberta das nossas amigas televisões: o frio! Com direito a directos de norte a sul, do litoral ao interior, grandes planos de résteas de gelo e de flocos de neve, e meninas jornalistas a debitarem banalidades climatéricas com pose e estilo de estrelinhas em ascensão de férias em Aspen!
Bem sabemos que a protecção civil tem que mostrar trabalho (a avaliação de desempenho neste serviço deve ter objectivos de aquecer a rir!), mas podia haver directores de informação com um bocadinho mais de tino, não é verdade?
Gripe 2
Dizia-se que o pico do surto gripal ocorreria no passado dia 2 de Janeiro.
Virado o calendário, dá-se o dito por não dito e já se antevê o pico num período mais alargado de entre uma às duas próximas semanas. Passadas as festividades da época, mortiços os saldos por via da crise, com o Obama ainda fora da White House e o Sarkozy limitado à política caseira, imagina-se que os noticiários se veriam aflitos se perdessem a possibilidade de encher tempo à porta dos hospitais, a mostrarem pela milionésima vez a prima da filha da senhora Felisberta, que está há 12 horas à espera de espirrar para cima do médico de serviço.
Atchim!
Gripe 1
À falta de cuidados de saúde mais adequados, sempre pode combater-se uma noite de insónia à conta da tosse da gripe com doses monumentais de televisão. E amanhecer embalado na imagem inspiradora de corredores de hospital pejados de camas de doentes em espera de atendimento tem o seu efeito útil: desmotiva a deslocação ao nosso eficiente parque hospitalar a qualquer um ainda em estado de não defunto.
Tranquilize-se a ministra, que como campanha de contenção de gastos com a epidemia gripal não poderia ter melhor aliado do que a náusea provocada pela repetição permanente das imagens que as nossas televisões orgulhosamente nos oferecem.
Estatísticas portuguesas, o filme
Os nossos "números" não poderiam ser esquecidos como evidências incriminatórias, se algum dia fosse deduzida nota de culpa a este governo por males infligidos à Nação.
Como isso dificilmente acontecerá, sugere-se um inovador negócio: a criação de uma bolsa de apostas para os desmentidos internacionais. Vão por mim, o negócio daria lucro!
A Escola do Futuro
Seria aconselhável que alguém andasse por aí a pensar no que poderá, e deverá, ser.
Aqui não se pensa nisso, entretidos que estão com a espuma dos dias de cólera entre professores e ministério. Tempo e palavreado desperdiçado, meus senhores.
Alunos e professores
Uma aluna bulhou com uma professora por causa de um telemóvel e foi um Deus nos acuda de espantos e boas almas a morrerem de surpresa e escândalo. Agora, há uns alunos que ameaçam uma professora com uma arma falsa e todo o mundo se tranquiliza e berra: brincadeirinha!
Bom, para a próxima uma seráfica docente irá levar um balázio a sério e vamos fazer o quê? Beatificar o assassino juvenil?
Tenham dó, e juízo!
Sócrates pede maioria absoluta
E depois?
Pedir não custa, e pode ser que consiga o que pretende.
Afinal, é o único jogador capaz de ganhar este jogo, não é verdade?
Pois!
Cavaco faz-se à visibilidade do cargo...
... e o PS mexe os cordelinhos e ressuscita a velha máquina. Matreiro, Soares deixa-se usar e está em alta nos jornais, nas televisões, nas conferências... Apesar dos danos que as suas alfinetadas possam causar ao governo, para o grande público o que fica no ouvido são os elogios a Sócrates. Mas talvez fosse melhor prestarmos todos mais atenção ao que ele diz, e, sobretudo, ao que deixa por dizer.
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