
Cosa nostra.
«Por meio da morte ou da doença, da pobreza ou da voz do dever, cada um de nós é forçado a aprender que o mundo não foi feito para nós e que, não importa quão belas as coisas que almejamos, o destino pode, não obstante, proibi-las.» Bertrand Russell

«For everywhere we look, there is work to be done. The state of the economy calls for action, bold and swift, and we will act — not only to create new jobs, but to lay a new foundation for growth. We will build the roads and bridges, the electric grids and digital lines that feed our commerce and bind us together. We will restore science to its rightful place, and wield technology's wonders to raise health care's quality and lower its cost. We will harness the sun and the winds and the soil to fuel our cars and run our factories. And we will transform our schools and colleges and universities to meet the demands of a new age. All this we can do. And all this we will do.A "capelinha" dos nossos observadores/comentadores classificou o discurso de Obama como fraco. Seriam estes senhores capazes de nos dizer quantos líderes europeus fariam um discurso assim na tomada de posse?
... a nova Secretária de Estado, Hillary Clinton, parece ter-se apercebido da dimensão ciclópica da tarefa que a espera, perante o ar "bem te avisei" do marido. Consta que durante as cerimónias de posse em Washington, Bill Clinton terá estado muito atento às novas estagiárias, mas quem lhe pode levar a mal? No estado em que o mundo está, a Senhora Secretária de Estado dificilmente arranjará agenda para ele!
O chefe de gabinete do Presidente Obama, Rahm Emmanuel, faz este gesto após a cerimónia de investidura. Não se conhecendo o(s) destinatário(s), podemos imaginar que estivesse a cumprimentar, neste estilo descontraído e bem-humorado, adversários políticos vencidos. Se em tempos de crise o gesto pode ser tudo, este não deixa de se constituir como uma lufada de ar fresco.
A guerra dos números da adesão é sempre a mesma, enquanto os problemas da educação se escondem atrás destas cortinas de fumo, que tão bem servem o governo e os sindicatos. Entretanto, os aprendentes aprendem cada vez menos, a ignorância embrulha-se em números de sucesso virtual e o vazio de política educativa disfarça-se com a arrogância da propaganda à velocidade do sound bite.





... e o PS mexe os cordelinhos e ressuscita a velha máquina. Matreiro, Soares deixa-se usar e está em alta nos jornais, nas televisões, nas conferências... Apesar dos danos que as suas alfinetadas possam causar ao governo, para o grande público o que fica no ouvido são os elogios a Sócrates. Mas talvez fosse melhor prestarmos todos mais atenção ao que ele diz, e, sobretudo, ao que deixa por dizer.