«Por meio da morte ou da doença, da pobreza ou da voz do dever, cada um de nós é forçado a aprender que o mundo não foi feito para nós e que, não importa quão belas as coisas que almejamos, o destino pode, não obstante, proibi-las.» Bertrand Russell
Tuesday, November 11, 2008
Vítor Constâncio
Justa, ou injustamente, acaba por ser a imagem do país - descuidado, errático, incompetente, condescendente, impune. Mas cheio de si, e das suas razões. Soma, e segue. Até quando?
SIADAP 2008
Por falar em avaliação, a guerra aberta entre professores e a ministra da tutela está a servir de cortina de fumo ao que se passa na Administração Pública, com a avaliação dos organismos (SIADAP 1), dos dirigentes (SIADAP 2) e dos colaboradores (SIADAP 3). Alguém se interroga, numa rádio, jornal ou televisão, quantos são os ministérios que podem comprovar estar a gerir o processo de avaliação com rigor, a aplicá-lo em todos os seus organismos, cumprindo prazos e respeitando as determinações legais? Talvez haja razão para o sepulcral silêncio, porque o melhor é nem perguntar, a não ser que se pretenda acreditar num qualquer cenário, que o Senhor Primeiro-ministro vá sacar ao Magalhães e nos queira "vender", sem direito a contraditório.
Avaliação de professores
O autismo da ministra da educação só tem paralelo na incapacidade de professores e sindicatos explicarem à nação porque é insustentável manter este sistema de avaliação.
Entre a surdez da ministra para o que é necessário mudar, e o mutismo dos professores quanto à alternativa adequada, degrada-se, ainda mais, o já irrecuperável sistema educativo nacional.
Solução possível? Nenhuma, por mais razoável que seja, pode passar já por esta ministra. A cegueira, a teimosia e o profundo desprezo de Maria de Lurdes Rodrigues pelos professores deu no que deu. E não há Magalhães que lhe valha.
The President-elect Barack Obama
Depois de assistir à determinação dos eleitores americanos, que esperaram várias horas em filas para poderem contribuir para a mudança prometida, nem seria precisa uma Crystal Ball para perceber o desfecho das mais renhidas, e "globais", eleições de que há memória, pelas bandas do país do Uncle Sam.
Vencedores, Barack e Michelle Obama estiveram ontem na Casa Branca, preparando uma das mais complexas transições da história americana recente. Pensar, a propósito, que os escravos negros que erigiram a mansão presidencial terão sentido um tumular orgulho com a entrada triunfal dos Obama poderia dar-nos algum gozo, mas reduziria a vitória do recém-eleito presidente a um folclórico momentum sócio-político-racial, e a vitória de Obama significa bastante mais do que isso. Uma nota a reter - não houve "conclusões" oficiais sobre a visita. O que soprou para fora foi em off. Esperemos que o estilo se mantenha, porque a campanha eleitoral acabou, e é tempo de trabalhar, para mudar.
President Bush and President-elect Barack Obama at the White House
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