Thursday, June 30, 2005

Tudo isto é fado!

Image hosted by Photobucket.com
Dennis Mecham

Assim vai o PSD

Image hosted by Photobucket.com

Cavaco Silva desvalorizou as incorrecções no rectificativo. Foi mais mortífero a fazê-lo, do que se «embarcasse» na onda de comentários que os politiqueiros (como o crack) fizeram. Pose de todo um senhor, dando ao erro a dimensão que compete a um estadista dar. Registe-se, no entanto, que só pode dar-se a este «luxo» porque tem os «sapadores» de serviço a fazerem o trabalho sujo.
Marques Mendes não gostou, mas calou.

«Zambujado»

Image hosted by Photobucket.com


Isaltino Morais, actual candidato à Câmara de Oeiras como independente, foi constituído arguido pelo Ministério Público.

Wednesday, June 29, 2005

Oportunidade de enriquecimento rápido

Montar uma clínica abortadeira privada.
(Ou será que o mercado está saturado com os amigos do PS que já têm o negócio montado?)

Manobra de diversão

O Governo lança à matilha o referendo do aborto.

Monday, June 27, 2005

Horários zero!

Finalmente, eis um governo que descobre a melhor ocupação para os professores de horário zero - enfiá-los no museu! Sem qualquer tipo de ironia, a ideia é brilhante, já que um número muito significativo de professores de horário zero só estão mesmo capazes de figurarem em museus, dado o seu valor como 'relíquia'.

Ó senhor presidente, vai um embuste?

No seu afã de encontrar justificação para não cumprir as irresponsáveis promessas eleitorais, o governo, bem acolitado pelo 'distraído' Governador do Banco de Portugal, preparou uma tal encenação para convencer os portugueses da 'catástrofe' das contas públicas, que acabou enredado em malabarismos contabilísticos de duvidosa 'casualidade' no orçamento rectificativo que apresentou à AR.
Sem vergonha, vêm dizer-nos que foi uma simples 'incorrecção' num relatório e avançam com cara de pau, como se nada fosse.
O palrador Sampaio come e cala, quiçá tenha vertido uma sentida lágrima, mas 'no pasa nada'!
Que tristeza!

Thursday, June 23, 2005

Faz o que eu mando, não faças o que eu fiz!

O que é hoje o Secretário de Estado adjunto e da Educação, Prof. Jorge Pedreira, há cerca de 10 anos, quando era vice-presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Superior, liderou uma greve aos exames no ensino superior.
A incoerência deste Governo revela-se nos mais pequenos pormenores!!!

Pior a emenda...

Image hosted by Photobucket.com
A Senhora D. Lurdes, inquilina do 13º andar do nº 107 da Av. 5 de Outubro, muito agastada com as reacções às suas descabeladas afirmações sobre as decisões do Tribunal Administrativo e Fiscal de Ponta Delgada, nos Açores, resolveu dar uma conferência de imprensa em que, pasme-se, justifica a sua gaffe com o nervosismo que uma pessoa normal, mesmo ministra, sente em situação de stress por ter de falar de improviso. Como repetidamente disse, um Ministro é, afinal, apenas uma pessoa normal.
Ora bem, minha querida senhora, algumas notinhas soltas:
- estava a Ministra da Educação a prestar declarações no jornal da SIC, sentada em estúdio, quando proferiu os disparates; IMPROVISO? então, quando aceitou o convite para ir falar à televisão, não percebeu que teria que falar deste assunto? Ou percebeu e não se preparou? Ou aquela resposta foi a melhor que os assessores do governo lhe prepararam e não teve a inteligência suficiente para perceber que era «borrada»? IMPROVISO, uma ova!
- depois, minha senhora, nos nossos tempos um ministro não pode ficar nervoso por ter que falar com a imprensa, não numa época como a nossa, não na sociedade da informação e da comunicação em que vivemos; uma professora/investigadora em sociologia das organizações não pode deixar de saber isto; se sabe, foi venal ao aceitar um cargo para o qual não tem capacidades; se não sabe, é tão incompetente que não poderia ter sido convidada para o cargo que exerce.
- quer que pensemos em si como uma senhora de meia idade, gordinha e atrapalhada com os holofotes a que, voluntariamente, se submeteu? se quer, revela ser uma mistificação, ao querer passar por aquilo que não é; se não quer, e na conferência de imprensa deixou vir ao de cima o seu verdadeiro eu, então vá para casa, tricotar meias para os refugiados do senhor engº.
D. Lurdes, tenha vergonha nessa cara que mostra bem a «madeira» de que é feita: poupe-nos e respeite-nos. É o mínimo que lhe podemos exigir!

Quem vai ganhar?

Polícias e forças de segurança manifestando-se na rua contra medidas do Governo, grandes apreensões de droga.
Sabendo nós como se tecem as teias deste império, atrevemo-nos a perguntar: vai uma aposta em como a contestação acaba rapidamente?
Depois, resta encontrar o «Wally», neste caso, quem vai ganhar o jackpot...

A Lurdinhas foi à guerra!

Bem pode o presidente da Associação Sindical de Juízes pedir a Sampaio para não ficar calado perante os dislates da Ministra da Educação, que o inquilino de Belém gastou a voz com a banca. Sócrates também se fecha em copas, enquanto a senhora soma e segue. Estas disparatadas declarações da Ministra só são comparáveis, se bem que muito piores, ao tristemente célebre comentário da ex-Secretária de Estado da Educação, Mariana Cascais, na AR. E todos sabemos bem como, depois da sua morte política, a permanência de Mariana Cascais em funções governativas só serviu para vampirizar a equipa de David Justino.
Quando perceberá o Governo que esta equipa da 5 de Outubro está já ferida de morte?
Em apenas 100 dias foram os disparates com a educação sexual, a falta de diálogo com os parceiros (representantes dos alunos e dos professores), a mudança de cadeiras por razões de natureza estritamente política, é a paragem de dossiers de vital importância, nomeadamente o da mobilidade dos professores, foi agora o afrontamento da classe docente com ameaças de procedimento disciplinar contra o direito à greve. Somem-se-lhes as guerras intestinas entre as secretarias de estado, que não se entendem, e, finalmente, esta inqualificável trapalhada a que nenhum membro do governo pode dar-se ao luxo, sem pedir, de imediato, a demissão, e temos um barril de pólvora numa área estruturante do nosso presente e, ainda mais, do nosso futuro colectivo.
O Governo joga na memória curta das pessoas e acha que dentro de dias tudo estará esquecido. Talvez lhe desse razão, se o que pretende é uma ministra que mais não seja do que uma ama de chaves, comissária política. Mas se o que quer é mudar a educação, então deverá, primeiro, mudar de ministra.
«Nenhum poder humano consegue forçar o impenetrável reduto da liberdade de um coração»
François Fénelon

Wednesday, June 22, 2005

Forças de segurança na rua contra o governo

Assistimos hoje a uma das maiores manifestações de sempre destes profissionais.
Com o mais do que previsível aumento da conflitualidade social, seria bom sentir que o Ministro da tutela sabe o que está a fazer. O que não parece ser o caso.

«O Estado vive do seu défice. As famílias das suas dívidas.»

Que Sampaio foi sempre um fraco que só fala grosso a espaços e, geralmente, sem razão nem oportunidade, já todos os portugueses sabem. Que os seus mandatos foram uma cruz que todos tivemos que carregar, também não é questionável. Com a tradicional bonomia nacional, sairá da história pela lateral baixa, ficando para o anedotário nacional por ser um marido mandado, um chorão incorrigível e o presidente de apenas alguns dos cidadãos da república.
Sobre as incapacidades do Jorge não vale a pena demorarmo-nos muito, até porque está de partida. Agora arrotou mais umas bacoradas, acusando as «campanhas de crédito ao consumo dos bancos que, considera, constituem verdadeiros embustes aos pobres e indefesos consumidores».
Esqueceu o senhor que deveria estar calado, sabendo-se que o Estado se tem comportado como a mais incauta das famílias consumodependentes. Sobre isto, escreve Pedro Marques Pereira , no DE:
«É preciso construír uma nova estrada, ir passar férias a Bora Bora, alcatroar umas estradas, fazer obras em casa ou apostar num novo aeroporto? A solução não é muito diferente. Faça-se agora, vá-se pagando depois. E quanto mais tarde, melhor.No caso das famílias como no do Estado, é certo e sabido que a factura acabará por chegar, mais cedo ou mais tarde. O único embuste é o de quem se engana a si próprio, fingindo acreditar que as leis da vida e da dívida apenas se aplicam aos outros.»

Monday, June 20, 2005

Antologia

As ondas quebravam uma a uma
Eu estava só com a areia e com a espuma
Do mar que cantava só para mim.


Sophia de Mello Breyner Andresen

Sunday, June 19, 2005

«Necessidade social inadiável»

É, segundo a Ministra da Educação, a realização dos exames nacionais do 9º e do 12º ano, o que, na opinião dela, justifica a convocação de serviços mínimos.
A doutrina diverge, e o próprio Secretário de Estado da Educação admite que os exames poderão ser realizados mais tarde! Quanto à coerência da equipa governativa estamos conversados; quanto à honestidade subjacente à medida, também. Será caso para dizer, inadiável, mas pouco...
Independentemente da vitória deste braço de ferro poder pender para a 5 de Outubro (e vai pender, que a ameaça é séria e a classe docente não prima pela coesão), uma coisa é certa: esta equipa já conseguiu pôr professores e escolas em pé de guerra com o governo.
Pergunta-se: é com estes professores que o governo espera fazer a mudança que é imprescindível concretizar na educação? Como? À força de ameaças de procedimentos disciplinares? A chicote?
O Engº Pinto de Sousa poderá ficar certo de uma coisa - esta equipa já não conseguirá mobilizar a classe docente, apenas irá gerir o quotidiano e impor reformas por decreto. Não é, certamente, o que se esperava, muito menos é o que se precisa. É, apenas, mais uma oportunidade desperdiçada.

Saturday, June 18, 2005

Os primeiros 100 dias do governo

Puseram na rua uma manifestação com cerca de 50 000 pessoas.
Pelo caminho ficam:
- o não cumprimento das promessas eleitorais do PS
- ministros que pedem aos outros os sacrifícios que recusam a si próprios
- o assalto do aparelho socialista aos lugares da administração
- uma acelerada (precipitada) adopção de medidas de combate ao défice de duvidosa eficácia e mais do certa injustiça relativa
- a criação de condições de conflitualidade social, de que se tiveram já demonstrações elucidativas
- um comportamento sistematicamente autista do governo
etc, etc, etc...

Abortos

Abortada a ratificação do Tratado Constitucional Europeu, Sampaio teme que a nossa pontual revisão constitucional se torne um nado-morto. Daí a propor que a transformem num aborto, foi um passo.
Vendo como Sócrates inflectiu o discurso em Bruxelas, começo a desconfiar que a determinação em referendar o tratado tinha já um aborto na ponta, o que transforma Sampaio na parteira de serviço. Irá a julgamento?

A mentira do TGV*

«o ministro Campos e Cunha devia olhar para as loucuras que se cometem noutros ministérios. E esta é uma das mais caras. O TGV deve e pode ser construído. Mas é importante que o Governo diga aos portugueses que o mapa que andaram a mostrar, cheio de linhas e estações novas, afinal era uma miragem. Eu sei que custa, mas é muito simples.»

Friday, June 17, 2005

Bem me parecia!

Image hosted by Photobucket.com

Mistérios 2*

«Heaven is a place where nothing ever happens.» - 1 de Junho
«En el paraíso no ocurre nunca nada.» - 16 de Junho

* um, dois, três, é a tua vez?

Thursday, June 16, 2005

Falta de vergonha

Hoje, em Bruxelas, Sócrates foi o primeiro a propor uma pausa na ratificação do Tratado Constitucional, por tempo indeterminado. Seria caso para nos surpreendermos com esta reviravolta de opinião em quem até agora defendeu um referendo urgente de forma tão determinada, que até obrigou a uma alteração da CP, não fosse o facto de sabermos, há muito, que as convicções deste senhor são iguais áquilo com que pretendia alimentar a sua adorada incineradora.
Só que acredito que esta diligente pressa em advogar uma pausa cautelar tenha motivações bem mais mesquinhas, em período de discussão do orçamento comunitário. O que o coloca ao nível de um paquete de hotel: carrega as malas e recebe uma moedinha; pouco importa que o hotel seja de luxo e as malas Louis Vuitton.

Nogueira Pinto é candidata à capital!

Previa-se que pudesse acontecer, desde o último congresso do CDS/PP. E é uma excelente candidatura para o partido, aparecendo como consequência de um erro de Marques Mendes e do PSD. Carrilho exultou. O tempo dirá se tem motivos para tal.

Wednesday, June 15, 2005

Arrastão vai à escola

Pela mão de Jorge Coelho, na quadratura do círculo, surge uma veemente e dura chamada à responsabilidade da escola, na emergência e manutenção de situações que propiciam e alimentam a marginalidade dos adolescentes e jovens responsáveis pela criminalidade urbana e suburbana, de que o arrastão de Carcavelos foi um preocupante exemplo.
A propósito, duas constatações interessantes, que têm a ver com a conhecida estratégia coelho, ou efeito bulldozer:
- os professores estão em luta, as escolas em ebulição? pois há que destruí-los já na opinião pública; como a população tem medo do arrastão, apontam-se os culpados a dedo, esses malandros, mandriões e ineficientes professores, carregados de mordomias e que não cumprem as suas obrigações; dá-se sangue à populaça, manieta-se a classe docente em luta.
- antes que alguém se lembre de perguntar como podem os pobres professores aguentar estes adoráveis «querubins» dentro de escolas, sem os meios necessários para enquadrar e dar resposta a alunos a viverem já na esfera da marginalidade, vira-se o bico ao prego e grita-se: alto, os angelicais meninos são as inocentes vítimas de uma escola que os exclui e marginaliza.

Assassina e eficaz, a estratégia.
Pois é, o outro bem dizia: habituem-se!

Tratado Constitucional Europeu

Finalmente, começam a pôr-se todos de acordo no possível adiamento do processo de ratificação do tratado.
Depois de Barroso apelar a uma pausa, o PS e o PSD dão mostras de cautela e de algum recuo no voluntarismo em referendar o tratado. Lastima-se que esta ponderação seja tardia e a reboque do enquadramento externo dado à questão.
O tempo e as circunstâncias dão razão a Cavaco Silva, que sugeriu uma pausa no processo, logo após o não da França. É caso para dizer que uns são, outros nem chegam a uma reles imitação. Homens de Estado, quero eu dizer.

Serviços mínimos

Senhores professores, o que esperavam?
Votaram neles, não foi? Agora, habituem-se!
E caladinhos, ou levam!

Tuesday, June 14, 2005

Mistérios...*

Manda-se um e-mail e o Luís vai para a estratosfera. Manda-se outro e-mail e desaparecem anzol, cana e isco.
Safa, é melhor parar por aqui, não vá à terceira o feitiço fazer ricochete!
* ou de como eu, que não acredito em bruxas, quase começo a acreditar que...

Monday, June 13, 2005

Manuel Tiago

Image hosted by Photobucket.com


"Arte é liberdade. É imaginação, é fantasia, é descoberta e é sonho. É criação e recriação da beleza pelo ser humano e não apenas imitação da beleza que o ser humano considera descobrir na realidade que o cerca."

Image hosted by Photobucket.com
Álvaro Cunhal
1913-2005

«São como um cristal,as palavras.»

Image hosted by Photobucket.com
Nada podeis contra o amor,
Contra a cor da folhagem,
contra a carícia da espuma,
contra a luz, nada podeis.
Podeis dar-nos a morte,
a mais vil, isso podeis
- e é tão pouco!
Eugénio de Andrade
1923-2005

Sunday, June 12, 2005

Más notícias

O nosso «arrastão» foi divulgado mundialmente. Esta notícia não deixará de ter consequências, em termos de fluxo turístico.
Se a este novo «atractivo» turístico, juntarmos os já habituais - falta de qualidade de infraestruturas, falta de qualidade no atendimento e serviços, falta de respeito pelos turistas que nos demandam, oportunismo e exploração abusiva - em breve, as nossas excelentes condições naturais mais não atrairão do que os «arrastões» internacionais que aqui desejem praticar as suas ilícitas actividades.
Não terá sido simpática, e por isso não foi compreendida, a intervenção de Marques Mendes a propósito dos acontecimentos de Carcavelos e Quarteira. Não podemos é negar que foi imediata e oportuna, lúcida e imbuída de interesse nacional. Ver mais longe é necessário, porém um risco; a incompreensão é, em consequência, o ónus disso.

«o nível de pobreza a que se chegou, em África, já não permite truques, nem adiamentos»

Por muito boas intenções que haja dos ministros da União num compromisso de maior ajuda, ou do plano da ONU para reduzir a pobreza mundial, para metade, até 2015, os insucessos do passado fazem temer que tudo não passe de uma nova onda de solidariedade internacional, para ficar bem na fotografia da Cimeira do G8, como contraponto de alguns cancros que, na cena política internacional, se tornam cada vez mais difíceis de explicar.
O novo Plano Marshall para África, auxiliado pela visibilidade que a questão mereceu com a intervenção de Bono Vox, que esteve esta semana com o Presidente da Comissão, o nosso ex-MNE e perfeito conhecedor do pesado dossier Africa, parecem alimentar uma nova esperança, que renasce a cada investida de solidariedade, como uma nova canção que depressa se esquece. Entretanto, a pobreza endémica tem vindo a duplicar, quase generalizadamente, em todos os países africanos.
O mundo acabará por perceber que o seu equilíbrio passa por ser capaz de resolver a miséria do continente africano. Não pode é demorar muito, sob pena de comprometer, irremediavelmente, o seu próprio desenvolvimento.

Saturday, June 11, 2005

Homesick

Image hosted by Photobucket.com

"A pólvora estava lá e bastou que alguém acendesse o rastilho"

Segundo o DN, foi assim que fonte policial explicou o que aconteceu na praia de Carcavelos e se propagou a arredores.
O que a fonte policial não aprofundou foi a «identidade» de quem acendeu o rastilho. Mesmo que a «mão» tenha sido o bando inicial que começou os desacatos, o «cérebro» da operação criminosa é outro, tentacular e imenso.
Portugal é hoje um imenso barril de pólvora, com características sociais e económicas novas, mas a enfrentá-las com a tranquila bonomia dos afamados brandos costumes deste outrora jardim à beira-mar plantado. Esquecem-se os responsáveis que mudaram os tempos e as vontades e que, em período de aperto, todas as previsíveis tendências de agravamento da criminalidade aumentam, exponencialmente. O pior é que estamos, completamente, desaparelhados para enfrentar a situação que se perfila e de que tivemos uma pequena amostra.
Temo que Portugal se torne, muito rapidamente, um lugar (ainda mais) mal frequentado.
O Governo pensou nisto antes de disparar em todas as direcções à conta da histeria do défice? Não me parece.

Tempo de incêndios

O PS contesta a acção de Sócrates e seu governo; deputados e dirigentes do PSD contestam a liderança de Marques Mendes.
Por mais que ambos os partidos tentem disfarçar, o mal-estar está instalado e o que transpira para a opinião pública não augura nada de bom quanto à manutenção da linha de rumo, no que respeita ao governo, e quanto à estabilidade interna do principal partido da oposição. Maus sinais, num país alegadamente abaixo da linha de água.

Demagogias (II)*

O senhor ex-comissário europeu, António Vitorino, também vai acumular, durante três anos, o seu chorudo subsídio de reinserção com os trocos que for ganhando, mas, raposa matreira que é, ficou fora do governo. Silêncio, pois, que com este não se canta o fado.

* ou de como um governo sem autoridade moral pode induzir reacções primárias como estas

Demagogias (I)*

O socialista Presidente também tem a sua acumulaçãozinha!


* ou de como um governo sem autoridade moral pode induzir reacções primárias como estas

Friday, June 10, 2005

BAH! Atoardas!

«O ministro das Finanças afirma que o País conseguirá criar mais 260 mil empregos em quatro anos, coloca de lado a privatização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e, numa atitude vista como apaziguadora para com os funcionários públicos, afirma que o seu poder de compra até pode aumentar ao longo da legislatura. » - DN, hoje

A notícia dar-nos-ia esperança em dias melhores, não se desse o caso de as afirmações terem sido proferidas por aquele «senhor» que se arranjou maneira de ter uma choruda reforma do Banco de Portugal, com apenas 5 aninhos de trabalho, e que estava muito caladinho no Governo a ganhar a dois carrinhos, enquanto nos manda fazer sacrifícios.

Apanhado em flagrante!

Image hosted by Photobucket.com
Agarrem-no!...

Wednesday, June 08, 2005

Qual é a coisa que se quebra ao falar? *

No meio de tanta medida para combate ao défice, de tanta preocupação com dinheiros públicos e de tão frenética dança de cadeiras, pareceu-me ter lido umas «gordas» sobre os milhões, com origem em fundos comunitários, que Portugal vai perder, por incapacidade de execução dos respectivos programas. Será que vi, ou sonhei? Pode lá ser verdade e estar tudo tão caladinho?

* solução: oicnêlis

Todos iguais, todos diferentes

Começaram as movimentações para os regimes de excepção às medidas preconizadas pelo Governo. Os políticos já se governaram, os polícias já se enCOSTAram, os professores (não)vão a Exame... mais umas semanas e sobra quem?

Intermitência cerebral*

A propósito da diarreia verbal de Jardim, escreve José António Lima, no Expresso online:
«o Presidente da República conformou-se com a introdução da linguagem de taberna na alta hierarquia do Estado. Perdeu uma boa ocasião para ter uma atitude política exemplar e fazer respeitar a dignidade do Estado, do qual é o principal representante.»

* pseudo-explicação científica para o carácter inexplicavelmente selectivo das presidenciais atitudes políticas com sentido de estado, abreviadamente conhecida por Santana's selection

Tuesday, June 07, 2005

Com a vaga de calor, começaram os fogos

O governo respira. Há material suficiente para manter entretida a comunicação social.
A propósito, as estruturas que devem estar preparadas para responder a estas situações estão operacionais? Com que grau de eficácia?

António Borges: «ficaremos apenas com uma carga fiscal mais alta, um Estado ineficiente como sempre e uma economia ainda estagnada.»*

António Borges, em artigo publicado no Diário Económico, afirma ainda:
«não basta pôr as finanças do Estado em ordem para que a economia comece a crescer e as exportações e o investimento privado a acelerar. Para isso é preciso restabelecer a competitividade das empresas, recuperar a confiança dos empresários, assegurar que o investimento é canalisado para projectos realmente produtivos. Um vago plano tecnológico é muito pouco para se recuperar em todas as frentes o ímpeto necesário ao relançamento da economia. E é preocupante continuar a ouvir alguns ministros afirmarem que é o estado que deve liderar a economia, é pela mão do Estado que os principais sectores de investimento e de crescimento económico devem ser conduzidos, é só o Estado que deve dirigir a modernização dos serviços públicos. Com esta filosofia podemos estar certos de que muitas oportunidades se perderão e muitos recursos se dissiparão.O anúncio das medidas de combate ao ‘deficit’ orçamental e a apresentação de um cenário de estabilidade e crescimento muito próximo do ideal devem deixar em todos nós um sentimento de esperança que justifica um apoio genuíno. Se a execução não corresponder, ficaremos apenas com uma carga fiscal mais alta, um Estado ineficiente como sempre e uma economia ainda estagnada.»
* Eu, no lugar do Diário da República, passaria a ler os artigos até ao fim!
Image hosted by Photobucket.com
Sócrates classificou de tentativa de assassinato político as reacções à vergonhosa situação de Campos e Cunha.
Desde quando é que desmascarar a verdade, só porque esta é incómoda, se torna uma tentativa de assassinato político? E se assim o considerava, por que razão o Governo se sentiu coagido a tomar medidas, que visam terminar com a pouco ética acumulação dos seus ministros?

Ele pode

Image hosted by Photobucket.com
Ele manda.

Sunday, June 05, 2005

Imperdível

Este post de JM Ferreira D'Almeida no 4ª República, de que se "serve", a título de aperitivo:
«Mas preocupante, preocupante, é a desorientação que se denuncia nestes périplos frenéticos pelas federações socialistas de ministros e ilustres dirigentes, marcados pelas gritaria do Dr. Jorge Coelho ou pelas ameaças de condenação do País ao mais obscuro dos infernos se o Povo (a começar pelo povo socialista) não compreender as boas e morais intenções deste governo-de- quase- salvação- nacional.»

Muita parra para pouca uva*

Tem toda a razão o caro LS, no comentário que deixou no post anterior e no que escreveu no seu blog ABNEGADO.
Não vou repetir o que todos já disseram e que até eu tenho escrito por aqui, que este ministro e este governo estão já feridos de morte, na sua credibilidade e autoridade moral . Claro que não haverá consequências, porque este é um país da treta, porque o governo tem maioria absoluta, porque a oposição tem mais telhados de vidro do que o Palácio de Cristal e porque o Coelho pode e manda. Haverá umas medidas «correctivas» avulsas, com muito barulho na comunicação social, que alardeará a forma exemplar como o governo adopta medidas contra si próprio, fica-se tudo por isso mesmo e, de mansinho, lá vão pingando as mordomias e os euros nas contas dos sacrificados membros do governo, enquanto os zés e as marias pagam a crise.
Impacientes, irados e arrogantes, tanto Campos e Cunha como Sócrates mostraram ao povo português a ética que dirige os seus desígníos e, caída a máscara, revelaram o seu verdadeiro rosto - o espectáculo é, para sermos brandos, pouco digno. Somos obrigados a suportá-los, mas, a partir de agora, só vive enganado quem quer.

* ou de como o PS lança medidas de pouco relevante efeito no combate ao défice, mas de efectiva machadada no modelo económico e social que temos; ou, dito de outra forma, de como o PS está a minar a administração e o Estado; ou ainda, de como , para proveito de uns poucos eleitos, o PS tomou de assalto o país.

Saturday, June 04, 2005

Vergonha!

Image hosted by Photobucket.com
Diz o DN, de onde roubei a foto de um Sócrates a tapar os olhos à realidade, que o Governo vai aprovar na próxima quinta-feira a limitação da possibilidade de acumular reformas com vencimentos de cargos públicos.
Lá vai o Ministro das Finanças passar a ganhar menos, ou será que a medida, socialista style, apenas é aplicada para o futuro?

Friday, June 03, 2005

E Portugal virou um imenso...

... "COELHÓMEDRO"

Palavras para quê? São artistas portugueses!

«Convém, todavia, não nos ficarmos por copiar da Suécia a publicação dos rendimentos declarados pelos contribuintes ou por cortar benefícios aos funcionários públicos e aos pensionistas, enquanto mantemos os dos políticos e dos gestores que menos gerem. Os políticos portugueses habituaram-se a viver num casulo, donde alguns esperam sair transformados em belas borboletas multicores, mas onde a realidade os faz antes permanecer em estado larvar. Temos agora talvez a última oportunidade para mudar esse estado de coisas. Se a perdermos, o preço a pagar será muito alto.»

«A posição de Sampaio é uma espécie de cereja no topo do bolo de uma estratégia de dramatização concebida pelo estado-maior socialista...»

Vem isto a propósito do tardio espírito patriótico do nosso socialista Presidente, que Hermínio Santos disseca no Diário Económico.
Pergunta ele, a propósito:
«Mas como é que se pode ter espírito patriótico com um Governo que nomeia Fernando Gomes para a administração da Galp? Como é que se pode ter espírito patriótico com ministros que já substituiram dezenas de ‘boys’ sociais-democratas e populares por ‘boys’ socialistas por pura opção política (e a procissão ainda vai no adro...)? Como é que se pode ser patriótico com um primeiro-ministro que foi à Assembleia da República fazer um discurso corajoso – é verdade – mas também populista? Como é que se pode ter espírito patriótico quando se insiste em apresentar como medida de combate à evasão fiscal a divulgação pública das declarações de rendimentos de cada contribuinte
Que respondam os políticos que estão a encontrar o buraco da agulha para passarem incólumes às medidas de restrição (Sócrates incluído); que responda o Ministro das Finanças, reformado antes dos 65 anos e a acumular com o cargo governamental. E venham mais cinco.

Eu não, violão!

Primeiro Não - 47% dos portugueses concorda com as medidas de austeridade, mas só com aquelas que não lhes tocam directamente.
Segundo Não - Um ilustre português é bom exemplo «do faço aos outros o que não quero que me façam a mim» - o Ministro das Finanças, esse mesmo, o que nos arrancou a tanga e nos está a deixar em pelota, acumula a reforma do Banco de Portugal com o ordenado de Ministro, qualquer coisita como 15 mil euros mensais. Diz o Senhor Ministro que «é um direito legal e legítimo». Por quem é, Senhor Ministro, tem toda a razão. Mas não é nos direitos legais e legítimos do «mexilhão» que V. Exa. está a mexer? Olhe que um exemplozito de cima caía bem - que tal abdicar do vencimento de ministro e desempenhar o cargo em regime de voluntariado? O défice agradece e sempre pode olhar-se ao espelho sem se enojar.

Governo avança na educação sexual

Para já, prossegue tudo como até aqui (sim, o que se faz, mal; o que não se faz, pior; os riscos evidenciados no material à solta, por mãos sabe-se lá de quem, continuam; os protocolados instalados no terreno mantêm-se em funções) - o que constitui aquilo que poderemos designar como uma «indicação de tendência».
À boa maneira socialista, criou-se uma comissão presidida por Daniel Sampaio (quando é que eu já vi isto?). Sim, o mesmo especialista que, quando da controvérsia recente, advogou nos jornais que a educação sexual nas escolas do ensino não superior fosse entregue a equipas constituídas por estudantes universitários e outros jovens, com preparação para o efeito. Deixo um conselho à Senhora Ministra e ao Dr. Sampaio - em vez de «estudos» da comissão, peçam dados (os que houver, e são poucos, muito poucos) sobre os abusos sexuais nas escolas, nos últimos cinco anos. Estudem-nos bem e depois tenham medo, tenham muito medo.

Non, rien de rien...

No alargamento a 25 houve mais olhos do que barriga; resultado: o caldo entornou. Agora, começa a gizar-se o que se intuía poder vir a acontecer - um directório de países fundadores, com a Alemanha a tomar as rédeas. Veremos o alinhamento do Reino Unido, para descortinarmos os caminhos possíveis, numa EU gravemente ferida na matriz.
Portugal, pequeno, pobre e periférico, já está a perder com o estado das coisas. Há, portanto, que saber gerir, sabiamente, este difícil período. Antes do Conselho Europeu dos próximos dias 16 e 17, se o voluntarismo referendário de Sampaio/ PS é quase uma bravata, a proposta de adiamento de Cavaco parece só para contrariar... porque ele sabe melhor do que ninguém que o efeito dominó é bem menos poderoso em Portugal, do que o medo da crise e da perda do apoio europeu; em horas de aperto, o português volta-se para a Virgem e, neste caso, a dita chama-se Europa.

Dia nacional da criança por nascer*

É quando tomamos conhecimento de trambolhos destes, que lamentamos que alguns abortos não tenham sido feitos!

*proposta da estrutura directiva do CDS no dia Mundial da Criança

Thursday, June 02, 2005

Crianças, escola e cidade*

Como candidato à CML, ontem Carrilho fez também o circuito das celebrações alusivas ao dia. Resguardado no largo do Rato, que uma ida a uma das «belas» escolas do 1º ciclo da cidade foi sofrimento guardado para mais tarde, caso venha a ser eleito. À conta de, subtilmente, poder lançar a dúvida sobre um boicote da actual presidência santanista, sempre se poupou o elegante e perfumado candidato a uma descida aos infernos de uma das centenas de escolas degradadas da capital, porque pareceria mal ir a um dos muito raros estabelecimentos modernos e exemplares, como é, por exemplo, a escola contígua à Presidência do Conselho de Ministros.
O projecto que Carrilho apresentou teria potencialidades - patronos que financiarão escolas, em troca de factores de majoração nos concursos camarários; reforço da rede dos jardins de infância públicos; serviços de saúde escolar a nível preventivo, de diagnóstico e de intervenção terapêutica; serviços de ocupação de tempos livres para crianças e idosos, numa perspectiva de convívio intergeracional - não fora a situação catastrófica dos dinheiros públicos, em geral, a situação financeira da CML, em particular, e o estado da subnutrição da economia. Assim, não passa de um conjunto de boas intenções, que ficará por isso mesmo, seja ele eleito, ou não!

* nome do projecto apresentado pelo candidato

Eles falam, falam...

Ontem, comentava aqui que não tinha visto acções de movimentos de cidadãos, do governo, ou das forças políticas, dirigidas a uma efectiva protecção de crianças em risco, em ordem a tornar mais seguro o presente e o futuro de muitas crianças portuguesas.
Hoje, lendo o Público, constato que o Ministro da Justiça defendeu ontem, em cerimónia alusiva ao dia, que o Estado deve proteger melhor as crianças. De palpável, deixou a promessa de que «daqui a algum tempo» divulgará o que pode ser feito nesse sentido. Para já, entende que há que «aumentar a responsabilidade do Ministério Público». Sobre a acção deste no triste caso Vanessa, assobiou para o lado.
Por sua vez, o Ministro do Trabalho e da Segurança Social, também em celebração da efeméride, afiança que vai reforçar as CPCJ com mais 120 a 130 novos técnicos permanentes, alegadamente para «colmatar a falta de especialistas capazes de acompanhar os menores em risco».
Tudo isto, mesmo que fosse uma acção determinada e uma efectiva preocupação do Governo, seria POUCO, MUITO POUCO! A ligeireza e a desarticulação das intervenções e, sobretudo, das medidas anunciadas, denuncia a inexistência de um projecto concreto e mais não parece, no primeiro caso, que o habitual ritual de desresponsabilização, e no segundo,uma forma, encapotada, de arranjar lugares para a volumosa clientela PS.
Pelas crianças em risco, espero poder registar aqui, dentro de um tempo, que me enganei. Mas, infelizmente, não tenho muitas esperanças.

PARABÉNS, SLIH!

Image hosted by Photobucket.com
Alegria, imaginação, juventude e uma boa dose de irreverência, tudo isso nos deliciou durante este ano. Que venha mais!
Muitos PARABÉNS!
(E a champanhota?)

Wednesday, June 01, 2005

«As crianças acham tudo em nada, os homens não acham nada em tudo»*

Não tenho particular simpatia pelos dias de qualquer coisa. Mas, já que estão instituídos, podemos fazer um esforço para lhes darmos um significado, que vá um pouco mais além do folclore a que o consumo e as esteriotipadas «celebrações» da sociedade nos querem circunscrever.
Hoje, dia em que se celebra a criança, folheiam-se os jornais portugueses, vêem-se os telejornais, e o que nos fica da comemoração deste dia a eles dedicado são as imagens de bandos de meninas e meninos a terem um dia escolar diferente, em alegres grupos que foram à praia, ao teatro, ao jardim zoológico ... Algumas reportagens falam de mães e pais carinhosos, que sairam mais cedo dos empregos e compraram um presente, ou que foram ao parque com as suas crianças, ou que, simplesmente, tiveram mais paciência com elas. Outras reportagens, para serem diferentes, ou porque são mais compassivos os seus autores, falam dos meninos tristes, sós e desamparados, doentes.
Cumpre-se, assim, a efeméride - os meninos felizes continuam a sê-lo, os infelizes também, os pais descansam as paternais consciências, os filhos cansam-se de brincadeiras e surpreendem-se com dose extra de paciência, vendem-se mais brinquedos, mais gelados, mais livros, animam-se circos e eventos vários, tudo como sempre.
Cumprido, uma vez mais, o ritual, amanhã volta tudo a ser igual.
Só que, num país com uma das mais elevadas taxas de maus-tratos a crianças, em que o assassínio brutal de meninas e meninos, frequentemente pelas suas próprias famílias, são uma dolorosa realidade; este ano, em que rostos de crianças inocentes, violentadas e assassinadas com requintes de malvadez, entraram diariamente pelas nossas casas e se gravaram, a fogo, na nossa retina; neste meu país, este ano, hoje, gostaria de ter visto notícias de iniciativas de grupos de cidadãos preocupados com o problema, como gostaria de ter lido sobre iniciativas do parlamento e dos responsáveis políticos a chegarem a acordo sobre a publicação imediata de leis destinadas a proteger, eficazmente, estes seres indefesos, que são responsabilidade de todos nós, de cada um de nós.
Sei que a crise é difícil, que o défice nosso, o não que fala francês, as guerras de muitos e o dinheiro de todos não deixam tempo e espaço para muito mais, mas eu gostava que, pelo menos hoje, se tivesse parado para tratar deste assunto de «pequena» importância. Ainda não foi desta. Quem sabe se para o ano...?
* Giacomo Leopardi

26479 reclamações das listas provisórias do concurso de professores

No seu livro « Educação - Mudar é possível - O que falta? Recursos ou políticas?» Abílio Morgado, ex-Secretário de Estado da Administração Educativa no XV Governo, dedica um capítulo à crise do concurso de 2004/2005. Nele, caracteriza o novo modelo de concurso de docentes aprovado pelo Decreto-Lei nº 35/2003, de 27 de Fevereiro, como «uma importantíssima reforma estrutural da educação, de há muito necessária e reclamada».
Para além da desburocratização e simplificação de procedimentos, da coerência do modelo de colocação de educadores e professores com o princípio da carreira única e da maior transparência, justiça e racionalidade da oferta de emprego, explica o ex-governante terem estado subjacentes ao modelo objectivos de valorização da qualificação profissional, diminuição da dimensão da mobilidade anual de docentes dos quadros e permitir uma verdadeira gestão de recursos humanos docentes.
Com estes pressupostos, conclui:
« O novo modelo de concurso de educadores e professores não pode, pois, ser analisado apenas numa perspectiva estática, na medida em que lhe está subjacente uma opção estratégica, isto é, uma dinâmica, absolutamente fundamental para a reforma do sistema educativo. Esta realidade tem sido completamente esquecida
Tem?

Efeméride

Image hosted by Photobucket.com


Às crianças, minhas e dos outros, a atenção, o respeito, a autoridade e o amor, que lhes são devidos.